Não sou de ter ídolos. Nem ao menos sou muitíssimo fã de esportes. Mas há ídolos que se instalam naturalmente em nossas vidas. Foi assim com Ayrton Senna.
As alegrias e tristezas dos domingos de Fórmula 1 faziam parte da minha vida. A torcida e a musiquinha da vitória quando alcançada. Madrugadas em claro quando a corrida era do outro lado do mundo.
As poucas palavras do ícone, falando de vitórias e derrotas, de Brasil, de nacionalismo, de sonhos, de igualdade, cativavam a todos. Coisas que vão tomando conta da nossa emoção, e sem querer você está ali, extasiada e vibrando novamente pela vitória.
Cada vitória do Senna era como uma alma lavada para os brasileiros sofredores.
Me lembro dele ganhando e perdendo em Interlagos. Eu entregava folhetos no dia da prova, e rezava para acabarem logo para que eu pudesse correr para a arquibancada da reta oposta e aguardar o show.
E há 18 anos atrás foi quase inacreditável ouvir Roberto Cabrini anunciar a morte cerebral de Ayrton Senna em Imola, e mais tarde, anunciar a morte oficial: "morreu Ayrton Senna da Silva, uma notícia que a gente nunca gostaria de dar, morreu Ayrton Senna da Silva". Luto nacional e tristeza em cada olhar.
Enfim, um sentimento desses é bom relembrar, assim como ter a certeza que Deus sabe o que faz. Senna cumpriu sua missão e deixou muito a aprender para muita gente. Legados do bem, lições de vida, e muitos momentos alegres para ficar na memória para sempre.
Ayrton, onde estiver, minhas saudações e saudades. Obrigada!
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