domingo, 6 de março de 2011

Amsterdam – surpresa boa e encantadora

Ao chegar em Amsterdam de trem, num frio de 2 graus e chuva, ouvindo uma língua estranha, a primeira coisa que vem à cabeça é: e agora? Mas para minha surpresa o povo é gentil e tem vontade de ajudar. No bonde que pegamos para ir ao hotel, com malas e tudo, o cobrador foi tão gentil que ficou alerta em nos dizer exatamente onde descer e nos deu um mapa da cidade e do transporte. Após descer, olhando o mapa embaixo da chuva fina, um senhor muito educado, falando inglês, se aproximou de nós, pois notou que estávamos perdidos tentando decidir para que lado ir! Ofereceu ajuda para orientação do caminho, o que fez com exatidão. Explicou que morava nas ruas de lá, um mendigo holandês! Ajuda bem-vinda e em boa hora!
Já era escuro mas a visão dos canais a caminho do hotel, das ruazinhas, do movimento e das pessoas já me fez sentir que eu estava em um lugar fantástico. Nem podia esperar pelo dia seguinte!
Saímos caminhando e entre tantas novidades, a curiosidade de encontrar diversos restaurantes de comida argentina! Que delícia poder comer um bife ancho argentino em plena Holanda! Depois de viver de pizza e pasta na Itália e de queijos, frios e baguetes na França, um “prato substancioso”!
Não poderia deixar de visitar o famoso distrito “Red Light” onde a “profissão mais antiga do mundo” é legalizada, organizada, com regras e a olhos vistos! As profissionais ficam expostas em vitrines que dão direto para a calçada. O cliente passa, escolhe, entra, negocia o preço e condições. A cortinha é fechada e após o serviço concluído, lá estão elas novamente, lindas (ou não) prontas para outra. Tudo muito prático e sem segredo. Muito interessante! Nesta mesma região estão os famos cafés que vendem legalmente  diversos tipos de maconha. Grande quantidade de turistas se concentra nessas redondezas. Shows de sexo explícito em boates também são oferecidos a qualquer hora do dia.
Decidida a conhecer a “Casa de Anne Frank”, nem a fila grande embaixo de garoa e frio me fez desistir. Mesmo achando que talvez não fosse “tudo isso”, segui a recomendação de várias pessoas e insisti no programa. Não me arrependi. Impossível não sair de lá com o coração embargado e emocionada, ao ver contada a história da menina e sua família que se esconderam nos anexos desta casa antes de serem encontrados pelas tropas de Hitler e serem enviados a campos de concentração.
Um dos mais ilustres cidadãos de Amsterdam foi ninguém mais, ninguém menos que Van Gogh. Merecidamente um dos maiores museus da cidade foi erguido em sua homenagem. Passar uma tarde circulando entre suas obras e de seus colegas não menos ilustres vale cada minuto da visita. Imperdível também!
Bem, não poderia deixar de falar das “casas de croquete”. Muito populares e com um jeito curioso de vender, o croquete é preferência nacional! O sistema dessas lojas consiste em pequenas vitrines com portinhas. Você escolhe o sabor, coloca a moeda e a portinha pode ser aberta para você pegar o seu croquete. Muito bom!!
Outra constante na cidade são as bicicletas. Inúmeras, de todos os tipos e jeitos, alugadas ou não, estão em todos os lugares, o que confere ainda mais charme à cidade!
Não resisti ao convite de visitar o maravilho estádio “Amsterdam Arena” do Ajax. Chega-se de metrô e o acesso é bem fácil. A visita guiada é organizada e com conteúdo interessante e curioso. Percorre cada cantinho do estádio com histórias a cada parada. Vale a pena conferir.
No bairro mais moderninho pudemos saborear um maravilhoso hamburger no Hard Rock Café. Ambiente agradável e maravilhoso para quem gosta de um bom rock´n roll.

As tulipas, símbolo da Holanda, mesmo no inverno estão por toda parte, e nas lojas de flores, em cores diversas.
A hospitalidade do povo holandês foi a grande suspresa boa dessa breve visita.
O plano de fundo deste blog é uma das fotos dos belos canais!


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